7 de dezembro de 2018

Mais um inacreditável post sobre Death Note



Não me lembro se no piloto ou se na própria série (imagino que fosse no piloto), mas em algum momento de Death Note, o personagem principal escreve o nome de alguém no caderno com o caveat de que a pessoa teria uma "morte pacífica". Era possível descrever como a vítima morreria no caderno e esse sempre foi um bit específico de nonsense da história que adicionava um pouco de sabor. A regra permanece na versão final de Death Note, onde há momentos em que Light escreve que alguém será morto por atropelamento, forçando a pessoa a atravessar a rua.

A ideia de que o Death Note não é só uma máquina de ataque exógena, mas algo que se aloja no cérebro da vítima é interessante.

Imagina se, canonicamente, o Death Note fosse uma ferramenta de controle mental do Projeto MKULTRA? Afinal, esse é o maior poder do caderno. Talvez as mortes fossem só um efeito colateral do uso de psicotrópicos.

E o shinigami acoplado ao caderno? Outra alucinação. O Death Note, afinal, era só mais uma obra de arte expressionista financiada pela CIA.

Mas, de fato, o fator mais solto em Death Note era a tal morte pacífica, porque não apenas o caderno poderia te atacar de alguma forma, mesmo que sobrenaturalmente, mas poderia modificar a própria estrutura da realidade, cessando sua vida sem dor, sem doença, sem trauma. Um processo de senescência infinito. Talvez o dono do caderno pudesse escrever sobre uma próxima vítima: "Ele desaparecerá do universo sem deixar rastros, sua matéria subtraída do tecido do real para sempre".

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