Das mais para as menos constrangedoras:
- "dar muito beijo na boca";
- "muita gente bonita";
- "ver por dois ângulos principais";
- "básico";
- "é relativo".
É importante frisar que as primeiras duas expressões remetem imediatamente a Hebe Camargo. Ou seja, se você as usa, já usou, pensa ou pensou nelas, ceteris paribus, você é Hebe Camargo. Questão puramente lógica, ou erro em minha reflexão?
Provo-a com um exemplo simples. Basta imaginar Hebe Camargo conversando com a ex-Casa dos Artistas Mari Alexandre:
Mari Alexandre: Sabe, Hebe, é que ainda estou estudando as propostas das revistas para posar nua. Ainda não surgiu uma proposta que me balançasse. (E dá uma balançadinha na cabeça enquanto fala "balançasse".)
Hebe: Tem que fazer isso mesmo. E você, jovem e bonita, tem mais é que aproveitar a vida, sair por aí e dar muito beijo na boca!
A terceira e a última expressões não precisam nem de explicações, porque, ora, que coisa horrível é alguém chegar e dizer na sua cara para você olhar de dois ângulos um assunto, e que o assunto é todo relativo, e que você não pode dar "essa explicação tão simplista", e essas coisas. Enfim, não vou me estender neste ponto, parece-me óbvio.
Ah, e "básico". "Para sair para a night, você põe aquele jeans básico." Note que "básico" é expressão predominantemente usada por VJs da MTV. Isto significa que, se você a usa, provavelmente você é o Léo Madeira.
Update:
Outras expressões repulsivas:
- "balada";
- "monopólio da ética".
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