Acabo de ver no Jornal do SBT a equipe do SBT do Rio Grande do Sul agradecendo pelo prêmio Esso que receberam por uma matéria que falava sobre mulheres presas, algo assim. "Estamos muito felizes com isso. Porque acreditamos no jornalismo. O jornalismo é, acima de tudo, contar histórias."
Um conceito novo de jornalismo. E eu aqui pensando que estava apenas contando histórias. Tolinho. Sempre fui um jornalista. Diploma é coisa para fracassados.
O jornalismo do SBT tem um estranho conceito de divulgação de notícias. Por exemplo, quando falaram do jogo beneficente dos amigos de Ronaldo contra os amigos de Zidane. "Jogo contra a fome termina empatado em 4 a 4." Ou seja, se eles não vencem a fome, pelo menos empatam, e assim fica tudo na mesma.
Para falar a verdade, até hoje eu nem sabia que SBT tinha jornalismo. Foi um baque tremendo. Para mim, o SBT apenas reprisava os programas de Ratinho e de Hebe Camargo repetidamente durante todo o dia. Daqui a pouco vão me dizer que eles têm novelas e artistas próprios.
***
Claro, claro, não posso me esquecer da TV Tribuna - a rede local da Record aqui em Pernambuco - que tem um programa de reportagens sobre morte. É o Jornal da Tribuna. Eles vão para os bairros miseráveis do Recife, tais quais o Cóque e Jordão Alto, e mostram na TV os defuntos das pessoas, dizendo que aquilo é uma falta de absurdo.
No entanto, outro dia, ao passear pelo shopping, vi um corpo que havia aparecido no Jornal da Tribuna e gritei de medo. Pensei que só aparecesse gente morta naquilo. Saí correndo e entrei no fraldário, porque acabei fazendo caquinha. Precisei me trocar, passar Hipoglós e um pouco de talquinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário