18 de janeiro de 2005

Teclado

Usei por três dias o Tecladinho Virtual do Windows. Foi uma coisa pavorosa que não desejo nem ao meu pior inimigo. (Não, peraí, desejo sim.) Meu teclado real quebrou. Tentei reanimá-lo usando, bem, técnicas de reanimação de teclados, como o eletrochoque. Mas não funcionou e o teclado faleceu. Segue uma figura do teclado e uma foto demonstrando meu estupor:


À esquerda, o teclado, moribundo. Na foto da direita, eu, condescendente.

Pois eis que ontem eu comprei um magnífico teclado novo. Por somente 700 reais, levei para casa um daqueles cheios de botões cujas finalidades desconheço por completo. Tem centenas deles. Meu novo teclado é um espetáculo de luzes, cores e sons. Às vezes fico em dúvida se estou utilizando um teclado de computador ou uma estação espacial.

Morro de medo de apertar qualquer um dos botões desta belezinha, mas eles devem ter alguma serventia. O botão chamado "Nuclear Holocaust", por exemplo, deve servir para algo, só que infelizmente eu não sei o que é esse algo e acho que terei que conviver com essa dúvida para sempre. Porque eu não sei inglês, né. Se eu soubesse, minha situação melhoraria muito, talvez eu até deduzisse qual a utilidade de certas teclas. O Instituto Rio Branco acha que nem os diplomatas precisam saber inglês, então para que um mero carpinteiro como eu precisaria?

Meu teclado novo teclado é incrível, mas é meio frustrante não poder desfrutar de todas as suas funções. Disseram-me que ele, se manuseado corretamente, poderia cozinhar e lavar roupa. Sugiro aos fabricantes que insiram nas próximas versões dos teclados botões chamados "Oxente" e "Diacho!" para facilitar a minha vida e a dos diplomatas brasileiros.

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