29 de julho de 2013

É por isso que vamos às ruas



Saindo do Brasil, uma placa do governo avisava o que a gente não poderia trazer de volta. Então tomei nota de que eu não poderia trazer carne, leite, mel, sêmen.

Opa, vai ser difícil eu não trazer sêmen.

Tô sempre fully loaded de sêmen, complicado, sou fértil assim. Na revista internacional, os funcionários do aeroporto americano onde eu aterrissei atestaram esse fato. "Erick is packing heat, if you catch my drift", lembro de eles terem falado mais de uma vez.

Estou preocupado com o retorno a meu país. O Brasil dificultou minha vida com esse banimento a sêmen. Talvez eu nunca mais seja capaz de aproveitar as benesses do carnaval, das mulatas e da caipirinha por conta de minha produção prolífica de sêmen (pun intended).

Será que essa medida levou a uma fila pra punheta no banheiro do avião pré-chegada no Brasil? Tô achando que é a única forma de escapar dessa opressão inaceitável. Tomara que eu pegue um avião com wifi, a American Airlines tem feito muita propaganda deles, provavelmente tendo em mente quem se destina ao Brasil, que precisa de uma liberação emergencial de sêmen e quer levar o iPad com o Xvideos pro WC.

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