Numa academia, como num khalasar Dothraki, os fortes mandam.
Não faço juízo de valor, não digo que é justo que o mundo seja assim, mas é. Sou apenas um cientista, descrevendo a realidade, um Maquiavel do mundo político da ginástica.
Se você usa um banco, aquele que está usando halteres maiores tem mais direito que você ao equipamento e pode requerer que você saia do caminho se necessário.
A qualquer momento, quem pega mais peso tem mais poder político, não só físico, na academia.
Se os pesos forem iguais, a questão é resolvida no visual. Quem parece mais fortão?
Sistema machista, claro, mas mulher não liga porque fica direto no transport e malhando glúteos.
É uma subversão o que minha academia faz, um monte de fracote vestindo camisa de professor, querem impor o respeito na marra. Mas ninguém consegue respeitá-los, no subconsciente das academias de ginástica está enraizado um sistema baseado na força e não no conhecimento científico sobre educação física.
Acontece em todas as academias do Brasil e, me parece, isso é uma bomba relógio. Essa oligarquia dos professores não vai durar muito tempo. Logo os alunos, que não conseguem desvencilhar a imagem de saúde física de um corpo fisiculturista, vão se rebelar. Vai ser a Primavera da Musculação.
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