17 de agosto de 2014

Se eu tivesse um unlimited supply de molho de mostarda e mel do Outback, provavelmente eu levaria em toda viagem também: "Não consigo começar meu dia sem"


Em locais onde brasileiros dos quatro cantos, de todas as cores, credos, sotaques, ritmos e folclores se reúnem, nós só podemos esperar uma coisa: que gaúchos vão levar o chimarrão. Os mineiros não vão levar pão de queijo, os baianos não vão levar acarajé, os pernambucanos não vão levar macaxeira com carne de sol, é certo que os capixabas vão evitar levar sua panela de barro com moqueca, mas os gaúchos sempre estarão equipados com seu nojento mate em cuia e bomba. E garantindo que é necessário e bom demais, essencial para qualquer riograndense.

Os maranhenses podem levar guaraná Jesus facilmente para qualquer lugar e não fazem tanta questão, mas os gaúchos fazem preparativos especiais para seus chimarrões. Bebida forte como o povo dos Pampas.

Quando nós chegamos de viagem e vamos pegar a bagagem na esteira do aeroporto, é certo que vai ter algum berimbau mal embalado que alguém vai estar levando. É fato que alguém fatalmente estará deslocando um berimbau de um ponto A a B do Brasil, mas ainda mais impressionante é o fato de que, sem exceção, nenhum gaúcho jamais esquece seu mate no Rio Grande do Sul, pensando "Puxa vida, eu posso viver dois (02) dias sem chimarrão".

O mundo é tão grande, vasto e rico em sua diversidade de bebidas, mas os 10 milhões de gaúchos não prescindem de seus chimarrões da mesma forma que eu, com 12 anos, não prescindia de batata frita no almoço.

Um comentário:

  1. Hahahahaha...vc tem toda razão! se o negócio ainda fosse gostoso vá lá..mas nem isso! Adoro seus textos.

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