2 de abril de 2014

O ultrajante final de How I Met Your Mother


ATENÇÃO: Este post não foi patrocinado por nenhuma empresa, mas se a Asics quiser me pagar, mande email. Já aceito bitcoin.

O product placement da Asics em Além do Peso, reality show feat. obesidade da Record, foi bastante efetivo e eu adquiri meu novo par de pisantes para academia ontem, o que melhorou drasticamente meu desempenho em corridas. Usava antes um par Mizuno, que era bastante respeitável, mas que teve muito trabalho no ano de que nos despedimos, a parada tava toda gastona e correr com aquilo era chutar o chão, muito palha. Na moral, o desgaste já tava chegando na terceira camada de borracha nas laterais.

Ficara me sentindo um dos próprios participantes de 160+ kg do Além do Peso, pensa só na pressão que a mulambada coloca no pé na corrida, é praticamente martelar o pobre coitado. Aí não dava. Descobri, também por causa do programa, que minha pisada é supinada, ou cava, o que significa basicamente que eu sou todo torto e errado no meu trote, e portanto otimizei minha experiência de compra de calçados para malhação, procurando um que oferecesse suporte integral ao meu pé e sua pisada.

Todos sabem também que tênis (tênises?) de academia podem ter esquemas de cores bizarrões, é uma parada aceita socialmente, né. Meu par é prateado e grafite com detalhes vermelhos; tinha um preto com detalhes dourados, mas custava R$ 999,90, então decidi, como a Rainha Hortência, que prata é mais bonita e desprezei o ouro.

Vlw, Asics.

Hoje, mandei 01 corrida marota, me senti pisando em plumas, e meu excelente desempenho não só liberou dopamina por eu estar executando um excelente exercício aeróbico, mas também pela satisfação de ter gastado meu suado cash money de forma acertada. O sorriso de alegria do consumidor satisfeito, sensação única.

Um amigo certa vez me disse a mim que corre descalço, porque usar tênis faz mal para o pé, o corpo humano foi feito para a locomoção sem calçados, tênis não existem na natureza, etc. Nunca entendi o que ele quis dizer, porque asfalto também não existe na natureza e ele fica esfolando o pé nele como se fosse natural.

Puta mongolice, ele precisa de uma intervenção educativa de um infomercial da Asics.

Iniciativas educativas são algo por que nutro grande carinho, todo mundo sabe, e estou agora tentando emplacar meu livro, inspirado no clássico moderno Quem ama, educa! de Içami Tiba, chamado Quem ama, não usa vírgulas entre sujeito e predicado!. Estou no aguardo da resposta das editoras, mas acho que no mais tardar em 2015 meu opúsculo vai comandar os Mais Vendidos - Não-ficção da revista Veja (revista de maior circulação no Brasil).

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