A religião é o ópio do povo, mas a elite paga por bala e doce e nem precisa. Imagina se a religião fosse mesmo ópio, o tanto de universitário de humanas que ia dar nas igrejas. Ópio legalizado, show de bola, e nem precisaria ficar arranjando seda; chega na IURD e fica dopado.
Religião sendo ópio, faz até sentido essas ongs cristãs que salvam os crackeiros por aí - elas estão trabalhando na redução de danos, que nem a galera que distribui seringas novas para viciado em heroína. Heroína que, por sinal, vem do ópio - olha como podemos substituir facilmente essa droga na vida de milhões.
Acho surpreendente quando dizem que a religião é um ópio como se isso fosse um argumento contra. Vamos, venhamos e convenhamos, nessa era de proibição e restrição, é capaz de a pessoa que ouve algo do gênero até se empolgar: "Opa, uma avenida para o uso legal de drogas."
Pensando bem, considerando desde igrejas pentecostais até as seitas bizarras americanas, se algumas delas são só ópio ou se já dá pra associar a outras drogas. Se tem uma gradação dos danos causados pela religião que justifique sua diferenciação metafórica.
A gente fica curioso, imagina qual religião é a metanfetamina do povo, o pó de anjo do povo, o krokodil do povo.
A maconha do povo no Brasil talvez seja o catolicismo: geral usa, não faz muita diferença na vida de ninguém.
18 de setembro de 2012
Como se veste um blogueiro?
A coisa que eu mais gosto do Bem Estar, da Globo, é que os médicos que participam do programa usam jalecos. Muito me agrada essa representação da profissão, acho que todo médico usa jaleco em todas as situações da própria vida. É nisso em que eu acredito e, se não usam, deveriam, porque são médicos.
Se fossem juízes, usariam uma toga, engenheiros civis deveriam aparecer de capacete, economistas devem aparecer com uma calculadora a tira-colo, açougueiros com um facão e avental ensanguentado, jornalistas com um cartão do Bolsa-Família, pilotos de avião com um cap, e assim por diante.
Não sei ainda por que o mundo não é pautado por essa pronta identificação, me sinto muito mais seguro quando vejo médicos vestidos como médicos dando opiniões de médicos na TV. Imagine se, nesta nossa vida quotidiana com qu, a gente conseguisse saber imediatamente qual o ramo de atuação de determinada pessoa, que fantástico, todo mundo se comunicando sem amarras e selecionando tópicos de conversação sempre relevantes.
Se médicos usassem uma roupa normal, uma gola V, um blazer ou uma bermuda, eu não só não confiaria em suas credenciais de médico como nem saberia que eles eram de fato médicos. Jamais conseguiria estabelecer comunicação adequada, não poderia nem pedir dicas no elevador para tratar daquela minha pereba.
Benefícios evidentes, desvantagens nulas, mas a gente sabe que a sociedade brasileira é corrupta e nunca vamos chegar nesse nível de desenvolvimento social.
Se fossem juízes, usariam uma toga, engenheiros civis deveriam aparecer de capacete, economistas devem aparecer com uma calculadora a tira-colo, açougueiros com um facão e avental ensanguentado, jornalistas com um cartão do Bolsa-Família, pilotos de avião com um cap, e assim por diante.
Não sei ainda por que o mundo não é pautado por essa pronta identificação, me sinto muito mais seguro quando vejo médicos vestidos como médicos dando opiniões de médicos na TV. Imagine se, nesta nossa vida quotidiana com qu, a gente conseguisse saber imediatamente qual o ramo de atuação de determinada pessoa, que fantástico, todo mundo se comunicando sem amarras e selecionando tópicos de conversação sempre relevantes.
Se médicos usassem uma roupa normal, uma gola V, um blazer ou uma bermuda, eu não só não confiaria em suas credenciais de médico como nem saberia que eles eram de fato médicos. Jamais conseguiria estabelecer comunicação adequada, não poderia nem pedir dicas no elevador para tratar daquela minha pereba.
Benefícios evidentes, desvantagens nulas, mas a gente sabe que a sociedade brasileira é corrupta e nunca vamos chegar nesse nível de desenvolvimento social.
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