18 de setembro de 2012

You say it's the opiate of the masses like that's a bad thing

A religião é o ópio do povo, mas a elite paga por bala e doce e nem precisa. Imagina se a religião fosse mesmo ópio, o tanto de universitário de humanas que ia dar nas igrejas. Ópio legalizado, show de bola, e nem precisaria ficar arranjando seda; chega na IURD e fica dopado.

Religião sendo ópio, faz até sentido essas ongs cristãs que salvam os crackeiros por aí - elas estão trabalhando na redução de danos, que nem a galera que distribui seringas novas para viciado em heroína. Heroína que, por sinal, vem do ópio - olha como podemos substituir facilmente essa droga na vida de milhões.

Acho surpreendente quando dizem que a religião é um ópio como se isso fosse um argumento contra. Vamos, venhamos e convenhamos, nessa era de proibição e restrição, é capaz de a pessoa que ouve algo do gênero até se empolgar: "Opa, uma avenida para o uso legal de drogas."

Pensando bem, considerando desde igrejas pentecostais até as seitas bizarras americanas, se algumas delas são só ópio ou se já dá pra associar a outras drogas. Se tem uma gradação dos danos causados pela religião que justifique sua diferenciação metafórica.

A gente fica curioso, imagina qual religião é a metanfetamina do povo, o pó de anjo do povo, o krokodil do povo.

A maconha do povo no Brasil talvez seja o catolicismo: geral usa, não faz muita diferença na vida de ninguém.

3 comentários:

  1. O krokodil são as igrejas que condenam a masturbação. Esse acúmulo de sêmen alguma hora vai dar merda.

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  2. O espiritismo é o LSD. Muita piração, mundo fantástico, espíritos, duendes e tudo mais que uma imaginação estimulada na medida certa pode produzir.

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  3. E a droga representada pela igreja do Santo Daime seria... bem, o Santo Daime, né.

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