1 de junho de 2006

Ana Maria Braga numa cervejaria em Munique

Estava lendo a Veja Mulher, revista de conteúdo muito interessante a mim, e vi esta entrevista com uma sujeita do New York Times (coloquei o link apenas para dar uma cor ao post, mas a periferia não vai poder acessar, é só para assinantes). A mulher é uma feminista qualquer, ou pelo menos foi o que eu entendi, porque não li todas as perguntas, nem as respostas inteiras, que diz que os homens não são mais necessários, que por sinal é o que dá o nome a um suposto livro dela (Os Homens são Necessários?). Cito um trecho da entrevista:
Veja - Como indaga o título de seu livro, os homens são necessários?
Dowd - Eles não são mais necessários. Sou uma feminista maluca etc, etc, etc.
Memo para as feministas: os homens não são liquidificadores, e, como tal, não precisam de uma utilidade. Basicamente toda a literatura feminista se concentra na tentativa de tentar provar a inutilidade dos homens para as mulheres, como se nós nos importássemos em parecer úteis em alguma coisa, como se elas nos estivessem pagando para fazer alguma coisa, que petulância. Se nós tratássemos as mulheres com reciprocidade, da mesma forma que elas nos tratam, seríamos acusados de machismo. Porque ou o homem quer uma esposa/namorada (inútil) ou uma faxineira (útil) - e é possível que até existam homens que achem que todas as mulheres deveriam ser faxineiras (e, infelizmente para eles, não são), mas, creio que por algum tipo de inclinação biológica, eles não saíram escrevendo livros sobre como as mulheres são desnecessárias.

Mas a essa colunista do NYT é permitido proferir comentários segregacionistas assim e sair incólume. Sabe por quê? Sabe? Porque ela é branca.

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